Harpia
A Harpia, também chamada de gavião-real, gavião-de-penacho, e outras nomeclaturas de origem indígena, é a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo. Mede de 50 a 90 cm, tem uma envergadura de 2,5 m e chega a pesar até 10 quilos.
O nome ''Harpia'' é uma referência a uma horrenda criatura da mitologia grega, metade mulher, metade águia. Por causa de seu tamanho e ferocidade, os primeiros exploradores europeus, ao chegarem na América Central, assim nomearam o animal. Os nomes ''gavião-de-penacho'' e ''gavião-real'' se referem, obviamente, ao penacho característico da espécie, com formato semelhante ao de uma coroa, localizado no alto da cabeça. Os índios Tupis deram a ave os nomes de ''Uiruuetê'', em que o termo ''e'tê'' quer dizer ''verdadeiro'', e ''Uiraçu'', que quer dizer ''ave grande''.
Ambos os sexos da espécie tem a longa crista na cabeça, que se levanta quando ouvem algum ruído. A Harpia possui, como características físicas principais, olhos pequenos, um longo topete, a crista com duas penas maiores que as demais, e uma cauda com três faixas cinzentas, que pode medir até 2/3 do comprimento das suas asas. A fêmea é mais pesada do que o macho, chegando a pesar 6 a 10 quilos, enquanto o macho pesa de 4 a 5 quilos.
As Harpias são predadores tremendamente eficazes, com garras mais compridas do que as de um Urso-Cinzento. Essas garras são capazes de quebrar um braço humano ou perfurar um crânio, mas felizmente, elas nunca o fazem, a não ser para protegerem seu ninho. É uma ave adaptada ao vôo acrobático, em ambientes de florestas fechadas. Elas se aproximam de várias outras espécies de aves rapinantes nativas de áreas tropicais e de grande tamanho, adaptadas também a caça de animais de grande porte e que vivem em árvores, como macacos e preguiças. Essas espécies são comumente chamadas de ''águias-pega-macaco'', devido a sua força, que as permitem que cacem animais maiores. Também se alimentam de outras aves, como Araras, e também de Iguanas.
Em algumas partes do sul do México, América Central e América Do Sul, há relatos de Harpias atacando e levando crianças pequenas, mas isso nunca foi confirmado.
Seu habitat natural são florestas tropicais, e o animal se dispersa do México a Bolívia e da Argentina a grande parte do Brasil, notavelmente no estado do Amazonas, vivendo em árvores altas dentro da vasta mata, onde constroem seus ninhos. Habitava as matas brasileiras de forma abrangente, porém hoje só pode ser encontrado na Amazônia. Raramente é vista na Mata Atlântica. Na região amazônica da Guiana, onde foi bem estudada, verificou-se que é um predador sobretudo de mamíferos.
Pode erguer até mais 3/4 de seu próprio peso. É a ave mais pesada da atualidade, e somente a Águia-das-Filipinas podem se comparar a ela em tamanho e peso.
Contudo, a extinta Águia-de-haast, da Nova Zelândia, era aproximadamente 50% maior do que ela.
A Harpia é rápida e possante em suas investidas. Ela é tão forte fisicamente que consegue erguer um carneiro sem dificuldades. Seu vôo alterna rápidas batidas de asa e planeios. Tem um assobio longo longo e estridente e, nas horas quentes do dia, costuma voar em círculos sobre florestas e campos próximos. Por causa de seu peso, as Harpias conservam sua energia se empoleirando silenciosamente, somente vendo e ouvindo durante longos períodos de tempo. Elas caçam com investidas curtas e rápidas. As fêmeas costumam caçar presas mais pesadas do que menores, e preferencialmente machos. Essas técnicas podem aumentar as chances de sucesso na obtenção de comida. Grandes presas, como preguiças e macacos, são consumidas parcialmente até poderem ser transportadas para o ninho.
Caçam pelo menos 19 espécies de presas, das quais, 16 vivem em árvores.
As harpias são monogâmicas, ou seja, a fêmea e o macho se reproduzem a vida inteira sem ter relações com outras aves da espécie. Constroem seus ninhos em árvores bem altas, com galhos bem separados, de até 40 metros de altura. O casal dá cria a cada 2 ou 3 anos. O período reprodutivo vai de junho a novembro, o o futuro filhote fica incubado no ovo durante 2 meses. As fêmeas depositam 1 ou 2 ovos, se a incubação dos dois tiver sucesso. Em condições naturais, somente o primogênito sobrevive, já que o filhote maior invariavelmente matará o menor (esse ''cainismo'' é comum a várias espécies de águia, e permite estratégias de conservação baseadas na remoção do filhote menor do ninho para criação artificial). O filhote testa suas asas com 6 meses. No entanto, fica sob o cuidado dos pais, sendo alimentado durante mais 6 a 10 meses, mantendo assim uma longa dependência. A maturidade sexual é atingida aos 4 anos, e o indivíduo pode voltar ao mesmo ninho em que ele nasceu.
As Harpias estão e um estado extremamente dependente de sua conservação, e atualmente são encontradas restritamente na Amazônia
As Harpias são predadores tremendamente eficazes, com garras mais compridas do que as de um Urso-Cinzento. Essas garras são capazes de quebrar um braço humano ou perfurar um crânio, mas felizmente, elas nunca o fazem, a não ser para protegerem seu ninho. É uma ave adaptada ao vôo acrobático, em ambientes de florestas fechadas. Elas se aproximam de várias outras espécies de aves rapinantes nativas de áreas tropicais e de grande tamanho, adaptadas também a caça de animais de grande porte e que vivem em árvores, como macacos e preguiças. Essas espécies são comumente chamadas de ''águias-pega-macaco'', devido a sua força, que as permitem que cacem animais maiores. Também se alimentam de outras aves, como Araras, e também de Iguanas.
Em algumas partes do sul do México, América Central e América Do Sul, há relatos de Harpias atacando e levando crianças pequenas, mas isso nunca foi confirmado.
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| Uma Harpia com sua crista levantada |
Pode erguer até mais 3/4 de seu próprio peso. É a ave mais pesada da atualidade, e somente a Águia-das-Filipinas podem se comparar a ela em tamanho e peso.
Contudo, a extinta Águia-de-haast, da Nova Zelândia, era aproximadamente 50% maior do que ela.
A Harpia é rápida e possante em suas investidas. Ela é tão forte fisicamente que consegue erguer um carneiro sem dificuldades. Seu vôo alterna rápidas batidas de asa e planeios. Tem um assobio longo longo e estridente e, nas horas quentes do dia, costuma voar em círculos sobre florestas e campos próximos. Por causa de seu peso, as Harpias conservam sua energia se empoleirando silenciosamente, somente vendo e ouvindo durante longos períodos de tempo. Elas caçam com investidas curtas e rápidas. As fêmeas costumam caçar presas mais pesadas do que menores, e preferencialmente machos. Essas técnicas podem aumentar as chances de sucesso na obtenção de comida. Grandes presas, como preguiças e macacos, são consumidas parcialmente até poderem ser transportadas para o ninho.
Caçam pelo menos 19 espécies de presas, das quais, 16 vivem em árvores.
As harpias são monogâmicas, ou seja, a fêmea e o macho se reproduzem a vida inteira sem ter relações com outras aves da espécie. Constroem seus ninhos em árvores bem altas, com galhos bem separados, de até 40 metros de altura. O casal dá cria a cada 2 ou 3 anos. O período reprodutivo vai de junho a novembro, o o futuro filhote fica incubado no ovo durante 2 meses. As fêmeas depositam 1 ou 2 ovos, se a incubação dos dois tiver sucesso. Em condições naturais, somente o primogênito sobrevive, já que o filhote maior invariavelmente matará o menor (esse ''cainismo'' é comum a várias espécies de águia, e permite estratégias de conservação baseadas na remoção do filhote menor do ninho para criação artificial). O filhote testa suas asas com 6 meses. No entanto, fica sob o cuidado dos pais, sendo alimentado durante mais 6 a 10 meses, mantendo assim uma longa dependência. A maturidade sexual é atingida aos 4 anos, e o indivíduo pode voltar ao mesmo ninho em que ele nasceu.
As Harpias estão e um estado extremamente dependente de sua conservação, e atualmente são encontradas restritamente na Amazônia
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